A mina do Lousal, parte integrante da “faixa piritosa
ibérica” que se estende do Sado ao Guadalquivir (250 km de extensão!), foi
descoberta por um agricultor em 1882.
Explorada entre 1900 e 1988, proporcionou
grande desenvolvimento à aldeia – aliás, a aldeia vivia da mina: no auge da
exploração, havia 16 bairros na aldeia; a escola chegou a ter 300 alunos e 9
professores. O Lousal foi electrificado antes da baixa lisboeta!!!
Alguns anos após a cessação da exploração, a Câmara
Municipal de Grândola e a empresa proprietária – a Sapec – constituíram a FundaçãoFrederic Velge (do nome do engenheiro belga que mais se empenhou no desenvolvimento
da mina e da aldeia), e é essa instituição que gere actualmente o Museu Mineiro
do Lousal, recorrendo também a fundos comunitários.
Na fase de musealização participou também a
Associação Portuguesa de Arqueologia Industrial.
Vista geral do que resta dos edifícios da mina
Casa do guincho, onde era seleccionado o minério, pelas mulheres:
As obras de recuperação e valorização do espaço mineiro instalaram um passadiço por onde os vistantes podem circular
Respirador da mina
"Corta" de xisto, de onde era extraído material para escorar as galerias subterrâneas. Estas, todas somadas, chegaram a totalizar 40 km. Mas, ao contrário do que aconteceu no Chile, aqui havia duas entradas e duas saídas!
O caulino a imiscuir-se nas pirites
Lagoa azul
Lagoa vermelha
Vista dos dois malacates (que um membro mais imaginativo da comitiva logo transformou em mascates...)
Entrada para o paiol
A ribeira da Cortona
Tentativas de despoluição através de fitorremediação, levadas a cabo pela Empresa de Desenvolvimento Mineiro:
O minério era escoado por via ferroviária
Antiga casa do director da mina, actual Albergaria
Local onde, no Natal, fazem o presépio
O antigo armazém central, actual restaurante, onde era suposto almoçarmos:
Pois é, mas demoraram a abrir e nós passámo-nos com armas e bagagens para o "Lousal Gourmet"(!) :
A digestão foi feita nos Museus...
CENTRO CIÊNCIA VIVA DO LOUSAL:
No Centro Ciência Viva do Lousal. Amei!
Os antigos duches dos mineiros foram aproveitados para pontos de iluminação
Experiências para os mais pequenos
Experiências para os menos pequenos
Lindos efeitos coloridos produzidos pelas mesmas
Reprodução de fóssil, no "Espaço biodiversidade"
Espaço do "mineirinho"
MUSEU MINEIRO DO LOUSAL
Aqui (onde os objectos musealizados são declaradamente arqueologia industrial), já tinha havido aquele número da bateria esgotada, de modo que as fotos abaixo foram surripiadas à Wikipedia, do artigo sobre o dito Museu
2 comentários:
Belo passeio. O que faz a água ficar vermelha na lagoa? E quando resolves tu o problema das baterias esgotadas?... o.0
Quando resolvo eu o problema dos neurónios esgotados (como se diz noutro lugar), queres tu dizer...
As cores das lagoas devem-se essencialmente aos sedimentos / detritos, mas continuam a estudar o assunto.
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