terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Museu Mineiro do Lousal - 7 Fevereiro 2013

A mina do Lousal, parte integrante da “faixa piritosa ibérica” que se estende do Sado ao Guadalquivir (250 km de extensão!), foi descoberta por um agricultor em 1882.
Explorada entre 1900 e 1988, proporcionou grande desenvolvimento à aldeia – aliás, a aldeia vivia da mina: no auge da exploração, havia 16 bairros na aldeia; a escola chegou a ter 300 alunos e 9 professores. O Lousal foi electrificado antes da baixa lisboeta!!!
Alguns anos após a cessação da exploração, a Câmara Municipal de Grândola e a empresa proprietária – a Sapec – constituíram a FundaçãoFrederic Velge (do nome do engenheiro belga que mais se empenhou no desenvolvimento da mina e da aldeia), e é essa instituição que gere actualmente o Museu Mineiro do Lousal, recorrendo também a fundos comunitários.
Na fase de musealização participou também a Associação Portuguesa de Arqueologia Industrial.


Vista geral do que resta dos edifícios da mina



Casa do guincho, onde era seleccionado o minério, pelas mulheres: 






As obras de recuperação e valorização do espaço mineiro instalaram um passadiço por onde os vistantes podem circular

Respirador da mina


"Corta" de xisto, de onde era extraído material para escorar as galerias subterrâneas. Estas, todas somadas, chegaram a totalizar 40 km. Mas, ao contrário do que aconteceu no Chile, aqui havia duas entradas e duas saídas!


O caulino a imiscuir-se nas pirites


Lagoa azul

Lagoa vermelha

Vista dos dois malacates (que um membro mais imaginativo da comitiva logo transformou em mascates...) 

Entrada para o paiol

A ribeira da Cortona

Tentativas de despoluição através de fitorremediação, levadas a cabo pela Empresa de Desenvolvimento Mineiro:





O minério era escoado por via ferroviária

Antiga casa do director da mina, actual Albergaria



Local onde, no Natal, fazem o presépio

O antigo armazém central, actual restaurante, onde era suposto almoçarmos:




Pois é, mas demoraram a abrir e nós passámo-nos com armas e bagagens para o "Lousal Gourmet"(!) :




A digestão foi feita nos Museus...

CENTRO CIÊNCIA VIVA DO LOUSAL:


No Centro Ciência Viva do Lousal. Amei!

Os antigos duches dos mineiros foram aproveitados para pontos de iluminação

Experiências para os mais pequenos


Experiências para os menos pequenos



Lindos efeitos coloridos produzidos pelas mesmas


Reprodução de fóssil, no "Espaço biodiversidade"

Espaço do "mineirinho"


MUSEU MINEIRO DO LOUSAL

Aqui (onde os objectos musealizados são declaradamente arqueologia industrial), já tinha havido aquele número da bateria esgotada, de modo que as fotos abaixo foram surripiadas à Wikipedia, do artigo sobre o dito Museu



2 comentários:

Миша disse...

Belo passeio. O que faz a água ficar vermelha na lagoa? E quando resolves tu o problema das baterias esgotadas?... o.0

DoCeu disse...

Quando resolvo eu o problema dos neurónios esgotados (como se diz noutro lugar), queres tu dizer...

As cores das lagoas devem-se essencialmente aos sedimentos / detritos, mas continuam a estudar o assunto.